Em um imenso céu cheio de brilho, vivia uma estrelinha chamada Dália. Toda noite, Dália observava os habitantes dos céus dançarem ao som da música das brisas celestes, mas ela queria algo mais: conhecer o sorriso da Lua.
A Lua, com seu rosto redondo e luminoso, vivia lá no alto, vigiando o universo com serenidade. Muitos diziam que ela tinha o sorriso mais aconchegante do cosmos, mas era tímido e só mostrava quando alguém conseguia fazer uma dança especial.
Determinado, Dália decidiu que, naquela noite, dançaria como nunca antes. Com um brilho especial, pediu ajuda a seus amigos, os meteoros, para aprender os passos mágicos da dança.
Cascavel, o meteoro mais ágil, ensinou a ela o giro rápido. Picchino, o menor de todos, mostrou como fazer um pulo reluzente. E Albor, o mais antigo, compartilhou o segredo do movimento suave e envolvente que encantava até os anéis de Saturno.
Chegada a meia-noite, Dália se posicionou no centro do céu e começou a dançar. Cada passo que dava fazia com que as estrelas ao redor piscassem em tônus, criando uma sinfonia luminosa.
Curiosa, a Lua começou a espiar, e as nuvens concordaram em ceder um espaço para que ela visse melhor. Os passos de Dália eram tão belos e harmoniosos que não demorou muito até que a Lua começasse a sorrir, iluminando todo o céu com seu brilho macio.
Quando terminou a dança, Dália recebeu não apenas o sorriso da Lua, mas também um pouco de seu brilho em forma de pó lunar que se espalhou por seu caminho, tornando-a a estrela mais brilhante a decorar os céus noturnos.
E assim, toda noite, Dália dançava e espalhava alegria e luz, sempre junto do sorriso acolhedor da Lua, encantando a todos que olhavam para cima.
