Era uma vez, em um jardim mágico ao pé de uma montanha, vivia uma borboleta chamada Luzinha. Ao contrário das outras borboletas, Luzinha tinha asas que brilhavam no escuro! Durante o dia, ela era uma borboleta como qualquer outra, com asas de cores vibrantes, mas à noite, algo especial acontecia.
Todo o jardim sabia das asas luminosas de Luzinha, e os outros insetos sempre pediam para que ela dançasse pelo ar quando a lua aparecia. Luzinha adorava fazer shows noturnos para seus amigos, trazendo alegria e sorrisos a todos que assistiam ao seu espetáculo de luzes.
Uma noite, o vagalume Pipico estava triste, pois sua lanterna não estava brilhando como de costume. Luzinha, percebendo o que estava acontecendo, voou até ele e perguntou: "Por que está tão triste, Pipico?"
"Minha lanterna não brilha mais," respondeu Pipico com um suspiro.
Então, Luzinha teve uma ideia brilhante. "Por que não tentamos formar uma estrela no céu juntos? Você pode iluminar uma das minhas asas enquanto eu danço. Assim, todos poderão ver que ainda podemos brilhar, mesmo quando achamos que não podemos."
Pipico concordou e, juntos, criaram uma linda dança que se transformou em uma estrela brilhante no jardim. Todos os insetos olharam maravilhados, pois nunca tinham visto algo tão bonito. Pipico percebeu que, às vezes, a amizade podia iluminar os momentos mais escuros.
E assim, Luzinha e Pipico se tornaram amigos inseparáveis, e juntos brilhavam todas as noites em seus espetáculos mágicos. A lição que aprenderam é que a verdadeira luz vem de dentro, da bondade e da amizade.
E quando você olhar para o céu à noite, lembre-se sempre da borboleta que brilhava no escuro e de seu amigo vagalume que nunca deixava de acreditar em pequenos milagres do coração.